quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Coração

E aqui fica um pouco de tudo...
Um pouco das histórias pueris,
Dos namoros de longe,
Das grandes paixões...

E aqui eu guardo cada abraço,
Longos, rapidinhos,
Abertados, frouxos,
Um laço, um lance...

E guardo beijos inesquecíveis
No rosto, na testa,
Nos cabelos, nos lábios,
E onde mais for a imaginação.

E guardo olhares perdidos,
Frases ditas na hora certa,
Sorrisos largos ou furtivos,
Coisas que eu não abro mão.

Aqui guardo amigos,
Guardo amores,
Pois tudo que me faz bem
Cabe dentro do meu coração


Lilia Maria
27/01/2010

Hoje amanheci com saudades da época que São Carlos era o meu lugar no mundo.
Desde pequena, todas as férias íamos para lá. Era pura diversão. Um dia resolvi que só férias não bastava. Eu queria fazer parte do lugar. Prestei vestibular e dei um jeitinho de ir para lá. Foram anos decisivos... de muito aprendizado... mas acabei voltando para São Paulo. A volta do filho pródico...
Não voltei porque não tinha mais dinheiro e sim proque não tinha mais energia. Recuperei meu espaço dentro de mim mesma. Fui à luta e valeu cada minuto da batalha.
Acho que preciso de novo fazer a minha "revolução".

domingo, 17 de janeiro de 2010

Lilia efeito retardado...

Outro dia eu assisti a um filme em que um moleque tinha o dom de voltar no tempo e mudar uma decisão tomada. Lógico que toda mudança tinha efeito no futuro (“Efeito Borboleta”, estralado por Evan Treborn). Claro que uma coisa dessas me fez passar a noite pensando... Aliás, não é a primeira vez que eu fico imaginando como seria voltar no tempo e mudar muitas das minhas decisões que no momento eu acreditava serem acertadas e que às vezes parecem equivocadas. O que será que teria acontecido se eu tivesse enfrentado meu pai e ido à festa na casa do Eduardo para encontrar o Marcelo? Será que ele teria ido acampar no Pico do Jaraguá? E se eu não saisse correndo assustada, com medo de ser abraçada por aquele que foi o meu primeiro amor? E se eu tivesse batido o pé e ido fazer medicina? E se eu tivesse desistido de estudar na EESC e ficasse na PUC? E se eu não tivesse pedido transferência da EESC para o IME? E se eu tivesse falado para o Pê o que eu estava fazendo de fato na casa dele naquele dia de janeiro de 76? E se eu tivesse ido a Ribeirão Preto conversar com o Carlito Braga como ele havia me pedido na última carta que me enviou? E se eu não tivesse ido jantar com a minha irmã na FATEC naquele final de outubro de 79? E se...
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim” (Chico Xavier). É isso... Preciso (re)começar e tentar um final mais feliz.

Em tempo, não é só mudar decisões que me fazem pensar. É o não ter feito montes de coisas que me incomoda mais. Daí o "efeito retardado"... Depois que passa o momento eu penso em respostas ou atitudes que me foram cobradas e eu não percebi no momento.
Eu deveria ter "experimentado" mais a vida e da vida...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Processo decisório – meu objeto de estudo

Tomar decisões é um processo inerente ao ser humano. Sem que se aperceba, cotidianamente, tomam-se inúmeras decisões de forma intuitiva e muitas vezes, inconscientemente. Um exemplo clássico pode ser dado por - o que fazer na hora do lazer? Ler um livro ou assistir um filme? É comum uma decisão levar a outra situação que depende ainda de uma decisão.
Assim, sempre que temos mais de uma alternativa de escolha, um processo decisório está instalado. Até quando o caminho a seguir é único, ainda assim temos duas alternativas: segui-lo ou não.
Dentro de uma organização, a todo momento depara-se com situações em que uma decisão precisa ser tomada. Escolher o caminho mais adequado à empresa muitas vezes requer estudos aprofundados do problema, levantamento e análises das alternativas possíveis, avaliação de riscos, etc. Tudo isso faz parte dos princípios do Processo Decisório que constitui uma parte importante da Ciência da Administração cuja aplicação está inserida nas mais diversas áreas do conhecimento.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

2010 pra que te quero...

E aí o ano começou e eu acabei debruçada no passado...
Tenho muito a fazer e às vezes parece que o tempo não acompanha meu pensamento. Só que há horas em que é necessário fazer conta de chegar: tempo e pensamentos precisam andar no mesmo compasso. Como o pão e o café com leite do Luis Antonio Pomponio, um dos meus melhores amigos da adolescência. Nossa! Por onde anda esta figura?
Em janeiro de 1979, mais precisamente no feriado do dia de São Paulo, convidamos o Luis para ir conosco até a praia. Eu levantava cedo e ia comprar pão fresquinho para o café da manhã. Aí o povo levantava e sentava à mesa quando já estava tudo prontinho. O último a terminar era sempre o Luis, pois ele tinha que fazer a tal conta de chegar. Ele enchia a caneca de café com leite e pegava um pãozinho com manteiga e ia alternando goles e mordidas. As duas coisas precisavam terminar juntinhas. Enquanto isso não acontecia, ele ia se servindo daquilo que estava faltando (ora era o pão, ora era o leite). Era muito engraçado.
Esta viagem foi daquelas que seria preciso escrever um livro para contar. Quem sabe um dia...
Este vai ser O ano (espero). Terminar o mestrado, arrumar um novo emprego, acertar as contas, comprar um carro novo de câmbio automático, viajar, rever pessoas queridas, VIVER!!!
E vamos em frente...