sábado, 7 de agosto de 2010

Aureos tempos

Não mais irei me referir aos tempos da nossa infância ou juventude como velhos tempos. Foram anos de ouro! Anos que andamos na corda bamba entre os ensinamentos dos antigos e a nova consciência que vinha surgindo. Andamos entre a hipocrisia de uma sociedade que condenava o nosso livre pensar, mas que fizeram na calada da noite tudo aquilo que expúnhamos no nosso jeito, muitas vezes até ingênuo, de ver a vida.
Batalhamos por mudanças. Mudamos. Vencemos e fomos vencidos. Comemoramos, e muitas vezes com um gosto amargo, os nossos passos em busca da liberdade, da individualidade e das nossas crenças
Crescemos, assumimos riscos, e pautamos as nossas vidas pelos valores que fomos filtrando ao longo do tempo. Hoje, desnudos dos preconceitos e da falsa moral que tentaram nos impingir, temos a certeza que a transição ainda não acabou. Somos atores desta história. Mesmo como coadjuvantes, damos sustentação a esta juventude que muitas vezes parece perdida diante de um mundo cada vez mais receptivo aos novos movimentos.

Um comentário:

  1. A transformação é uma constante, nunca pára, a transição só acabará com a humanidade. (Pablo Neruda)

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