sábado, 17 de outubro de 2009

Sapo Fervido

Não existe nada mais difícil na vida do que acabar com uma relação. E não importa qual seja ela. Mudar de emprego, terminar um namoro, desfazer um casamento, desistir de um curso, romper uma sociedade... Enfim, há milhões de coisas que são tão difíceis que muitas vezes vamos levando só para não ter que enfrentar a situação.
Covardia? Medo de sofrer e fazer sofrer? Insegurança? Comodismo?
Hoje falando a respeito disto com o Ivan, meu cabeleireiro, lembrei-me da história do “Sapo Fervido”.
Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa fica estático durante o tempo em que se aquece a água, até que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura, e morre calmamente quando a água ferve.
Quantas vezes eu já morri...
Não importa... O importante é saber sair do luto e enfrentar a vida com muita coragem para recomeçar em uma nova lagoa...
É isso aí Ivan... Que a sua "lagoa nova" tenha muitas flores em volta, muitos peixes nadando, muitos pássaros cantando e muitas outras coisas que tornem a sua vida cada vez melhor.
Boa sorte na sua empreitada!

2 comentários:

  1. Obrigado pelas palavras Lilia.... Só posso agradecer e aprender sempre com sua visão poética e metafórica ! É assim mesmo.... Somos como o " sapo fervido ".... quantas vezes morremos e embora diferentemente da fábula, vamos aprendendo com estas "mortes" novas experiências e maneiras de encarar os problemas que sempre e sempre vão nos aparecendo e que é uma forma de alcançarmos novos patamares de espiritualidade ! Voce tem em mim um amigo e admirador ! Beijo
    Ivan

    ResponderExcluir
  2. Ivan,
    Uma vez alguém me escreveu que “se não morresse a lagarta não nascia a borboleta”.
    Eu acredito que cada vez que morremos feito o "sapo fervido" renascemos mais fortes, mais conscientes e mais preparados para enfrentar a vida e, é claro, mais borboletas...
    A beleza do ser humano está na sua vivência, na sua alegria, no seu autoconhecimento, na sua maturidade, no querer bem a si mesmo. Quantas vezes precisamos "morrer" para chegar aí?
    A beleza da borboleta está na sua leveza e nas suas cores. A beleza do ser humano também está na leveza e nas cores que ele imprime na sua caminhada.
    Bjs

    ResponderExcluir