segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bem-vindo

Abri portas e janelas,
Deixei o sol entrar,
O ar circular,
A poeira baixar,
As poças secar.

Tinha mofo,
Teia de aranha,
Tinha muito que limpar.
Tinha cacos e cacarecos,
Muito lixo pra jogar.

Agora de casa limpa,
Posso finalmente dizer:
Seja bem vindo
Entre e fique.
Seja meu lar seu santuário.

Seja meu lar seu porto seguro,
Sua casa, seu abrigo,
Seu lugar de descanso,
Seu refúgio.
Bem vindo à minha vida!

Lilia Maria

Acho que preciso literalmente fazer o que diz o poema.
Cada caixa que eu abro tem um mundo de coisas velhas dentro.
Aí eu fico olhando e pensando: ah! este caderno! É da época da graduação e tem o epitáfio que fiz durante uma aula da Sakuia... (e volta pra caixa). Este vidrinho de perfume eu ganhei da ???? (nem lembro mais o nome...) é tão lindinho... (e volta pra caixa). Ai, aquela bonequinha, olha a minha caixinha de música, nossa ainda existe esta agenda... e assim vai... e volta tudo de novo para o mesmo lugar...
Um dia tenho que fechar os olhos e jogar a caixa toda sem questionar o conteúdo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário