domingo, 17 de janeiro de 2010

Lilia efeito retardado...

Outro dia eu assisti a um filme em que um moleque tinha o dom de voltar no tempo e mudar uma decisão tomada. Lógico que toda mudança tinha efeito no futuro (“Efeito Borboleta”, estralado por Evan Treborn). Claro que uma coisa dessas me fez passar a noite pensando... Aliás, não é a primeira vez que eu fico imaginando como seria voltar no tempo e mudar muitas das minhas decisões que no momento eu acreditava serem acertadas e que às vezes parecem equivocadas. O que será que teria acontecido se eu tivesse enfrentado meu pai e ido à festa na casa do Eduardo para encontrar o Marcelo? Será que ele teria ido acampar no Pico do Jaraguá? E se eu não saisse correndo assustada, com medo de ser abraçada por aquele que foi o meu primeiro amor? E se eu tivesse batido o pé e ido fazer medicina? E se eu tivesse desistido de estudar na EESC e ficasse na PUC? E se eu não tivesse pedido transferência da EESC para o IME? E se eu tivesse falado para o Pê o que eu estava fazendo de fato na casa dele naquele dia de janeiro de 76? E se eu tivesse ido a Ribeirão Preto conversar com o Carlito Braga como ele havia me pedido na última carta que me enviou? E se eu não tivesse ido jantar com a minha irmã na FATEC naquele final de outubro de 79? E se...
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim” (Chico Xavier). É isso... Preciso (re)começar e tentar um final mais feliz.

Em tempo, não é só mudar decisões que me fazem pensar. É o não ter feito montes de coisas que me incomoda mais. Daí o "efeito retardado"... Depois que passa o momento eu penso em respostas ou atitudes que me foram cobradas e eu não percebi no momento.
Eu deveria ter "experimentado" mais a vida e da vida...

Um comentário:

  1. Oi Lilia.
    Eu acho que esse tipo de sentimento vive na cabeça de todo mundo.
    Mas a realidade é que a escolha, só pode ser uma. Tudo mais ficará no será...
    Mais que remoer o que poderia ter sido, o gostoso é se permitir novas possibilidades.
    Pq acredito que nunca seja tarde para começar.


    Beijos, Rogerio

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