sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Divagando sobre a Matemática

A Matemática, considerada por muitos pensadores como a mãe e todas as ciências por sua lógica e conceitos, já foi definida por Galileu Galilei como o alfabeto com o qual Deus descreveu o universo. Ao longo o tempo, se desenvolveu em teoremas, axiomas, postulados e algoritmos que, dos mais simples problemas às mais sofisticadas teorias, busca explicar e resolver.
Teria a Matemática, tão eterna, tão exata em sua essência, imitado a vida, tão volátil, mutável e surpreendente? Por certo que sim. O que não é a vida senão uma grande teoria construída sobre uma tabela de valores definida pelo meio social? E o que são estes valores senão axiomas e postulados que se explicam por si só, sem a necessidade de demonstração?
Ah! Diriam agora os leigos mais incautos, então todo mundo pensa e vive da mesma forma, pois a base é sempre a mesma! Não, eu responderia. A Matemática, assim como a vida, é feita de modelos. Cada modelo tem suas “verdades” e cada “verdade” só é “verdade” dentro de um certo modelo. O que é imutável é a lógica que encadeia estas “verdades” para desenvolver as suas teorias. Maluquice? Nem tanto... Basta lembrar que as retas paralelas passam a se encontrar no infinito quando falamos das geometrias não euclidianas.
Lilia Maria

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