segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dormir de colherinha

Dormir de colherinha... ou de conchinha... é tudo de bom...
Quando eu ia me casar, um amigo falou muito sério para nós dois: olha, nem tentem dormir agarradinhos... sobra braço, sobra perna... Fala boa noite, dá beijinho, e depois é “bunda com bunda...”
Na minha santa inexperiência, achei que estava certo. Mas o tempo foi passando, e a gente foi se conhecendo e se soltando... O sexo foi ficando mais gostoso... os limites foram se alargando... idéias foram surgindo... Hoje o meu conselho para moças casadouras seria este:
A dois, entre quatro paredes não tem proibido. Tem que ter entrega, tem que ter confiança, tem que ter vontade de agradar.
De repente o dormir “bunda com bunda” é bom, mas tem coisa melhor... Um dia se acorda exatamente na posição que se estava no último minuto do suspiro final do orgasmo fatal. Fatal, porque depois dele parece que o mundo acabou... E vocês estão renascendo... leve... gostoso... uma letargia só...
Dormir de conchinha é tão bom quanto isso que eu acabei de escrever. Não precisa nem passar a noite toda encaixadinho. É fazer a parceira adormecer... É o aconchego... É o se sentir gostado... Mesmo que não rolou sexo, é quase tão prazeiroso quanto o melhor dos sexos que se pode proporcionar para alguém... Aliás, se o sexo não for tão bom, acredite, uma mulher certamente vai achar o melhor da vida dela se o parceiro terminar a noite assim...




Lilia Maria

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