Ela vive na Lua,
Ele tem os pés no chão,
Ela gira em torno e flutua.
De tanto olhar para baixo
E se apaixonar pelo planeta azul,
Esqueceu que ele vive no norte
E pousou suas asas no sul.
Não há como se habituar
Com rotinas que mudam volta e meia,
Ele aparece no auge do quarto minguante,
E ela só está disponível após a lua-cheia.
E assim vai, e assim fica...
Nada é definitivo neste mundo da lua.
Ele tem momentos de abandono,
E ela tem vontade de ser sua.
Lilia Maria
Esta história está parecendo o filme "O Feitiço de Áquila". Será que num eclipse os dois podem se encontrar?
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