segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ciberpoema (Ciberabraço)

Direto dos campos de Piratininga,
Da São Paulo desvairada,
Segue o abraço cibernético
Seguido do beijo torpedo
(Que o Rogério me permita o plágio),
Para os reais amigos
Que habitam o virtual
Dos Orkuts e dos Plaxos,
Dos Facebooks e dos Sonicos,
Dos e-mails e dos Messengers.

Ontem se colocava a "boca no trombone"
Para reclamar das agruras da vida
Ou para alardear a felicidade extrema,
Hoje Twitamos com muita classe
Em 140 toques do teclado
Deste companheiro inseparável
Que acabou fazendo parte da nossa vida
Quase como uma vestimenta
Que cobre os nossos pudores.

Vamos em frente que a vida não pára,
Não é como o processador
Deste meu pequeno computador
Que obedece direitinho
Quando mando hibernar.
Encontro vocês numa esquina qualquer
Do ciberespaço ou do espaço real
Para um café bem quentinho e
Um dedo de prosa sobre o mundo atual.

Lilia Maria
21/09/2009

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