Poetas deliram,
Criam a realidade,
Iludem-se,
Flagelam-se.
Mistificam,
Inspiram-se,
Transpiram prazer
De escrever,
De contar,
De romancear.
Transvertem-se em cores,
Entregam-se a amores
Vãos,
Perdidos,
Sofridos.
Sentem,
Pressentem,
Choram
O momento perdido,
A palavra não dita,
O sonho não vivido.
E se escondem
Atrás do verso,
Do sorriso,
Da vida.
E renascem das cinzas,
Buscam emoções,
Acalmam-se,
Põe os pés no chão,
Suspiram,
E começam tudo outra vez.
Lilia Maria
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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