sábado, 30 de maio de 2009

Desconhecido

Que rico é te encontrar,
Na hora de sempre,
No lugar de costume,
Vestido de sonho,
Com cheiro de flor,
De alegria, enfeitado,
E, para meu deleite
De braços abertos
Esperando por mim.


Não há passado,
Não há desavensas,
Nem ódios ou mágoas.
Levamos apenas beleza
Do amor cultivado
Ao longo da vida.
Amor que transcede
O tempo e o espaço,
Eterno, etereo, fugaz.


É assim que te quero,
É assim que te espero,
Seja lá você quem for,
Seja lá de onde for!
Apenas te quero,
Agora e para sempre,
Companheiro do meu caminhar.

Lilia Maria
10/11/2005


Este poema foi escrito há bastante tempo, mas continua muito atual.
Um dia até achei que havia encontrado o tal companheiro do meu caminhar, mas foi um engano. Enganar-se é normal, é humano... Só não se pode insistir no erro por medo da solidão. Então continuo querendo encontrar este desconhecido e, se não encontrar, não era para ser. Vou seguindo em frente o meu caminho, passo a passo, só não abro mão, nunca mais, dos meus sonhos e dos meus ideais.

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