quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Chama - Falando do "apagão"

A chama dança
Pra lá e pra cá.
Aurea, perfeita,
Exala luz,
Exala calor,
Uma leve fumaça...
E brilha!
E consome!
E se esvai...
Como a vida.

Lilia Maria
07/01/2003

Nada como falar de velas acesas depois de um apagão...
Pouco depois das 22hs do dia 10/11, terça-feira, de repente a casa ficou na penumbra. Misteriosamente não estava tudo apagado. Algumas lâmpadas permaneciam acesas, mas com um intensidade bem menor do que a que seria normal. A casa foi invadida por apitos dos aparelhos que lutavam para continuar funcionando. Saí desligando tudo... Lembrei do meu pai, quando passamos por situação semelhante, dizendo: desliga tudo, caiu a fase.
Com fase ou não fase, peguei a bolsa e saí (ainda bem que tem gerador no prédio... 14 andares na escada não dá).
Até que foi interessante encontrar o Zz na padaria. Ele saiu dizendo que ia sentir falta de ver TV e eu voltei para casa pensando em quanto tempo ainda teria para escrever no meu notebook. Isso até rendeu uma teoria matemática bastante interessante utilizando razões e proporções, mas agora ela até me parece discutível, afinal não dá para medir se a proporção do meu apresso pelos computadores (acho que aqui deveria ser Internet) tem o mesmo peso do dele pelas TVs (não o aparelho, claro).
Bom, está tudo muito bem, está tudo muito bom... mas onde anda a verdade?
Logo cedo, liguei a TV e veja uma representante do governo paulista afirmando categoricamente que desta vez São Paulo não tinha nada a ver com isso. Que o “povo” de Itaipu que se explicasse. Foi o dia todo ouvindo um monte de blá, blá, blá. Afinal, o que de fato causou o apagão? Um temporal? Raios em profusão, como ouvi em um jornal na tarde de ontem? De quem é a culpa? Do pobre São Pedro, mestre guardião das portas do Céu? É, até isso eu ouvi...
Eu só sei que me sinto na terra de ninguém. O negócio é apelar para El Chapulin Colorado... afinal... "Oh, e agora, quem poderá me defender?"

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