Da fábrica de sonhos
Montada em meu travesseiro
Saem bruxas, castelos e reis
Que povoam as minhas histórias.
E vão se acumulando
Ao longo da noite.
Quixotes abrem espaço
Com suas espadas febris
Para acomodar Dulcinéias,
Amadas e amantes,
Neste reino de faz de conta.
Não dou conta
De quantas horas dormi,
Mas acordo cansada
De tanta batalha travada
Entre coração e razão.
No fim não sobra nada,
Não há vencidos ou vencedores.
Fica então a vontade
De não despertar de verdade
E trazer um pouco do sonho
Para a minha realidade.
Lilia Maria
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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