quinta-feira, 3 de março de 2011

Eternamente

Eterno sempre,
Um sopro,
Uma brisa,
E de repente um furacão.
O fogo do vulcão
Que saiu da dormência
E arrasou a lassidão.
Latente à distância,
Fervilha com a aproximação.
É calmo,
É profundo,
É ternura,
É paixão.
Não sei de onde veio,
Não sei para onde vai,
Mas sei que está presente,
Dentro do meu coração.


Lilia Maria

O que é imortal não morre no final. É isso que diz a canção.
Pessoas não são imortais. Dizem, os que estudam a espiritualidade, que há vida pós-morte. Eu creio na imortalidade da alma.
Do ponto de vista das ciências, um dos alicerces básicos da física, é o princípio da conservação da energia. Ora, somos pura energia. O que acontece quando morremos? A energia não morre, pois se acabasse não valeria o princípio. Então para algum lugar ela há de ir. Outro mundo? Outro planeta? Outra dimensão? Existe um mundo paralelo? Que engrenagem é esta que move a vida?
"Eternamente" foi escrita no meio de um turbilhão de idéias que me passam pela cabeça quando penso que estou resgatando alguém de outro plano que deveria fazer parte da minha vida neste momento. Não fosse assim, não teria sentido a história que estou vivendo.
Nada acontece por acaso... O Grande Arquiteto rege esta grande orquestra e sabe a hora certa que cada instrumento deve tocar.

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