quarta-feira, 30 de março de 2011

Ausência

Acreditava que ausência
Era o oposto de presença,
Mas que engano mais grosseiro!
O presente pode estar ausente
Enquanto a alma flutua
E do corpo se distancia.
A alma vaga por outros caminhos
E corpo continuar ali
No seu papel cotidiano,
Agindo normalmente.
Pode-se viver assim por anos
Sem se dar conta que a vida passou,
Que o sonho acabou,
Que o coração secou.

Lilia Maria

Nenhum comentário:

Postar um comentário