terça-feira, 26 de abril de 2011

Versejando (I)

Entre tabelas e escritos, gráficos e mapas, que vou compondo para terminar a minha dissertação de mestrado, de vez em quando bate uma vontade louca de escrever outras coisas, bem menos sérias, bem mais soltas. E aí saem coisas mais ou menos assim:



--I--
Gosto da umidade do campo
Depois de uma tarde de chuva,
Do frescor que fica no ar,
Do cheiro da terra molhada,
Das gotas que caem das árvores
Como a garoa tardia
Que sobrou do temporal.

--II--
A brisa macia
Que soprou na madrugada,
Contou-me segredos
Que jamais ousei pensar.
E gelou meu coração saber
Que posso não mais encontrar
O elo que eu temia perder.

--III--
Quando eu morrer
Não vou deixar herança
Nem legados.
Deixo apenas uma boa história,
Que se for bem contada
Pode render uns trocados.


Lilia Maria

3 comentários:

  1. Oi Marcinha! Que saudades de vc!!!!
    Estava sentindo falta dos seus comentários.
    Beijo grande

    ResponderExcluir
  2. A correria do dia a dia nos distancia do mais importante da vida: As pessoas que nos são caras!

    Abraço grande amiga!

    ResponderExcluir