Entre tabelas e escritos, gráficos e mapas, que vou compondo para terminar a minha dissertação de mestrado, de vez em quando bate uma vontade louca de escrever outras coisas, bem menos sérias, bem mais soltas. E aí saem coisas mais ou menos assim:
--I--
Gosto da umidade do campo
Depois de uma tarde de chuva,
Do frescor que fica no ar,
Do cheiro da terra molhada,
Das gotas que caem das árvores
Como a garoa tardia
Que sobrou do temporal.
--II--
A brisa macia
Que soprou na madrugada,
Contou-me segredos
Que jamais ousei pensar.
E gelou meu coração saber
Que posso não mais encontrar
O elo que eu temia perder.
--III--
Quando eu morrer
Não vou deixar herança
Nem legados.
Deixo apenas uma boa história,
Que se for bem contada
Pode render uns trocados.
Lilia Maria
Muito linda poesia...
ResponderExcluirOi Marcinha! Que saudades de vc!!!!
ResponderExcluirEstava sentindo falta dos seus comentários.
Beijo grande
A correria do dia a dia nos distancia do mais importante da vida: As pessoas que nos são caras!
ResponderExcluirAbraço grande amiga!