terça-feira, 7 de junho de 2011

O "Pai Nosso" que Jesus me ensinou

Pai nosso que está nos céus
Zelando por nós e por nossa jornada,
Santificado seja o seu nome
E que nunca o usemos em vão,
Que o seu reino possamos habitar,
Pois és generoso em sua acolhida.
Que a sua vontade prevaleça sobre os nossos desejos
Tornando-nos dignos de suas bênçãos
Em todo o tempo e lugar.
Dê-nos Senhor, o pão que alimenta o espírito
E nos faz viver dentro dos seus ensinamentos
De bondade, justiça e amor.
Que os nossos pecados sejam compreendidos e perdoados,
Pois o perdão e a compreensão devem fazer parte das nossas vidas
E de todos aqueles que nos cercam.
Não nos deixe trilhar caminhos escuros,
Sem a sua luz que nos mostra

Quem somos,
Por que somos
E onde estamos.
Dê-nos Senhor um voto de confiança
E nós mostraremos que somos dignos do seu amor infinito.
Agora e para sempre,
Amém

Lilia Maria




Quando eu era menina morava em um apartamento no centro da cidade de São Paulo. Na parede do corredor de distribuição dos cômodos havia um quadro do Sagrado Coração de Jesus. Foi diante dele que aprendi a rezar.
Quando eu tinha mais ou menos 15 anos, mudei para a casa do Sumaré. O quadro foi colocado no hall da escada que levava ao piso superior. O lugar era muito propício, pois logo que levantava e descia para a cozinha para tomar o café da manhã para depois sair e começar o dia, descendo a escada, era natural vê-lo e fazer a oração da manhã.
Um dia eu estava sozinha em casa. Já era o fim da tarde e estava escurecendo. Ao descer a escada apenas calçando um par de meias, escorreguei nos primeiros degraus e acabei descendo a escada na posição de sentada. Doía tudo. As lágrimas escorriam pelo meu rosto. E não era só pela dor, mas também pela tristeza que estava sentindo. Eu nunca fui uma adolescente rebelde, pelo contrário, era dócil e obediente, mas me sentia feia e abandonada. Tinha os meus motivos...
De repente ergui os olhos e vi o sorriso bondoso de Jesus. Era como se ele compreendesse o que eu sentia. Começamos a conversar. Sim, conversar. Eu falava e ele me respondia. Comecei a ver que eu precisava mudar muitas coisas em minha vida para ser feliz.
As nossas conversas acabaram se tornando quase que diárias. Eu me sentava na escada e era como se Ele saísse do quadro e viesse se sentar ao meu lado.
Um dia ele me perguntou se eu já havia me dado conta que essas nossas conversas eram a minha forma de orar. Desde este dia, rezar não é para mim desfiar o rosário de orações prontas que aprendi durante o meu "Postulado da Oração". Muitas vezes, Jesus me desafiava a transformas aquelas orações prontas em outras.
Assim, hoje estou postando o "Pai Nosso" que Jesus me ensinou.

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