quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quase um haicai

Sou viajante neste mundo de Deus,
Sou a concha pedida na areia,
Sou o ponto sem final.

Busco o porto para atracar,
A onda para voltar ao mar,
A frase para acabar.

Vim com o vento,
Na poeira que ele levantou
Nos lugares por onde passou.

Volto envolta na névoa
Que escurece o sol da manhã
E se desfaz no calor o dia.

Vou contente ao encontro da vida,
Do pulsar da emoção contida
No tropeço que não pude evitar.

Estou latente na calma aparente
Que um dia tende a acabar
Neste meu suave caminhar.

Lilia Maria

3 comentários:

  1. Comentário com a Celisa:
    Lili latente é pior que Lili presente... rs...
    E vamos em frente...
    Lilia

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  2. Amiga,
    Que história é essa de latente e presente? Do que você está falando? Qual capítulo do livro eu perdi?
    Beijos
    Su

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  3. Oi Su,
    Vc não perdeu nada. Estávamos falando do fim do meu trabalho. Depois da defesa vou distribuir algumas cópias. É de praxe.
    Uma certamente vai para mãos poderosas. Aí eu fico latente, entendeu?
    Bjus
    Lilia

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